SUPORTE BÁSICO E AVANÇADO DE VIDA PEDIÁTRICO
Mais de 20.000 bebês e crianças têm PCR todo ano nos Estados Unidos. Apesar do aumento na sobrevivência e nas taxas comparativamente boas de bons resultados neurológicos depois de PCRIH pediátrica, as taxas de sobrevivência de PCREH permanecem deficientes, particularmente em bebês. As causas de PCR em bebês e crianças diferem da PCR em adultos e um número crescente de evidências pediátricas específicas corroboram essas recomendações.
Apresentamos 5 dos principais pontos de discussão e alterações:
Com base em dados recentemente disponíveis de ressuscitações pediátricas, a taxa de ventilação assistida recomendada tem sido aumentada para uma ventilação a cada 2 a 3 segundos (20 a 30 ventilações por minuto) para todos os casos de ressuscitação pediátrica.
TETs com cuff são sugeridos para reduzir o vazamento de ar e a necessidade de trocas de tubos para pacientes de qualquer idade com necessidade de intubação.
O uso rotineiro de pressão cricoide durante a intubação não é mais recomendado.
Para maximizar as chances de bons resultados da ressuscitação, a epinefrina deve ser administrada o quanto antes, sendo o ideal em até cinco minutos depois do início da PCR de um ritmo não chocável (assistolia e atividade elétrica sem pulso).
Depois do RCE, os pacientes devem ser avaliados com relação a convulsões e o estado epilético e qualquer crise convulsiva deve ser tratada.
Autor:
Darlan S. da Rosa
Sócio Fundador - ICES Brasil
Mestre em Processos de Pesquisa e Inovação em Saúde.
Especialista em Gestão em Enfermagem e Controle de Infecção
Enfermeiro do Suporte Avançado na Transul Emergências Médicas
Instrutor de BLS/ACLS / PALS
Coordenador do curso técnico em Enfermagem na FATLA
Porto Alegre/RS
@darlandarosa