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Cuidados paliativos: uma assistência multidisciplinar para a qualidade de vida

Atualizado: 28 de out. de 2020

De acordo com a OMS, "cuidados paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais".

No Brasil este tipo de cuidado começou a ser implementado no ano de 1990, por tanto um cuidado ainda novo, mas que já tivemos um grande avanço nos últimos anos tanto que encontramos hoje em Hospitais maiores e mais desenvolvidos, núcleos de cuidados paliativos com profissionais especialistas neste tipo de atendimento, como: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, uma equipe multiprofissional toda voltada para ofertar melhor entendimento e conforto para os pacientes.


Antes o cuidado paliativo era voltado somente para aqueles pacientes, cuja morte era iminente. Hoje este cuidados são implementados desde a fase inicial de determinadas doenças graves, ou que causem sofrimento estendendo assim , não só ao paciente mas também aos seus familiares com o objetivo de aliviar o sofrimento.


Dentre as doenças que mais acometem a este tipo de cuidado estão: Portadores síndromes neurológicas, mal de Alzheimer, determinados tipos e canceres, doenças pulmonares, entre outras.

Importante lembrar que o cuidado paliativo se baseia em sete principais norteadores:

1- Promover o alivio da dor e sintomas;

2- Reafirmar a vida e conceber a morte como um processo natural;

3- Não pretende antecipar e nem postergar a morte;

4- Integrar aspectos psicológicos e espirituais ao cuidado;

5- Oferecer um sistema de suporte que capacite o paciente a viver tão ativamente quanto possível, até a sua morte;

6- Amparar a família durante todo o processo da doença;

7- Ter inicio o mais precocemente possível, juntamente com outras medidas de prolongamento de vida e manejo de sintomas. (Piva e Carvalho; 2007)

 

Autora:

Gabrielli Flores

Enfermeira, Pós graduanda em gestão em saúde - UFRGS

Pós graduanda em Estomaterapia - FAMART

Porto Alegre/RS

@_gaabif



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